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Palmeiras: Abel brinca sobre secadores e fala em feito inédito no Mundial
Esportes
Publicado em 06/02/2021

Abel Ferreira aprendeu no Brasil uma nova modalidade de torcida: os secadores. O técnico do Palmeiras falou com bom humor sobre o assunto na entrevista coletiva antes da estreia do Mundial de Clubes, marcada para amanhã (7), às 15h (de Brasília), contra o Tigres (MEX). Campeão da Copa Libertadores há uma semana, o português quer fazer história e agora buscar a taça do torneio da Fifa.

"Há uma expressão que se usa no Brasil e eu não conhecia: há secadores para todo lado. O mais difícil no futebol às vezes é fazer o fácil. Temos de nos lembrar o que nos trouxe até aqui e fazer o futebol coletivo, usar nossa forma de jogar, de defender e atacar. Depois, sabemos que com todo mundo há torcedores e secadores e temos de encarar da mesma maneira. É ver alguém quem nos apoia ou joga contra nós e nos seca", respondeu.

Abel citou como motivação o fato de o Palmeiras não ter vencido o Mundial neste atual formato organizado pela Fifa. O clube sempre cita a Copa Rio de 1951, que a entidade já classificou como torneio mundial, embora hoje liste a competição a partir de 1960.

"É algo que ainda não foi feito no nosso clube e nos motiva e nos desafia por saber que ainda ninguém conseguiu. E tudo faremos. Somos capazes de fazer e muito melhor que cada um de nós pensa, é nisso que temos de acreditar. Foi o que nos levou a vencer a Libertadores. Isto que temos de fazer, viver com intensidade, competir, mas para ganhar. É nossa forma de estar, temos de fazer aquilo que sabemos, jogar futebol de alto nível, que nos sentimos seguros, que desfrutamos, é o que vamos tentar fazer amanhã. Respeitando nosso adversário e competir. Temos de competir", acrescentou.

 

Com mais um treino a realizar antes de enfrentar o Tigres, Abel diz que ele e seus jogadores precisam desfrutar o momento, mas com responsabilidade. Segundo ele, o Palmeiras terá de misturar a essência do futebol brasileiro com a garra sul-americana para chegar na final do Mundial de Clubes.

"Quando falamos do futebol brasileiro, falamos de talento. E quando falamos de futebol mexicano, uruguaio, falamos de raça, atitude e isso que queremos juntos. Queremos ver talento, raça e atitude misturados. Por isso às vezes equipes sul-americanas se dão bem. É preciso competir, dividir cada duelo como se fosse o último. Temos de juntar o talento, a garra e competir", completou.

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