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Forças de Segurança atuam para evitar ataques a agências bancárias
POLÍCIA
Publicado em 07/12/2020

Um trabalho preventivo e investigações minuciosas está sendo realizado pelas forças de segurança no Maranhão, com o objetivo de garantir que agências bancárias do estado não sejam alvos de ataques de quadrilhas necessárias.

 

 

Em 2020, o número de crimes dessa natureza, segundo dados do Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública - Regional Nordeste (CIISPR-NE), reduziu 16,7% no período de janeiro a setembro, se comparado ao ano passado no Maranhão.

 

 

Os últimos registros ocorreram no dia 17 de novembro e 2 de dezembro, em agências bancárias nas cidades de Codó e Olinda Nova do Maranhão, respectivamente.  Em ambos os casos, os grupos não conseguiram levar nada.

 

 

Em Codó, a ação foi na modalidade conhecida como "sapatinho", quando eles utilizam um funcionário do banco para chegar até o cofre sem levantar suspeitas.  Na ocasião, o gerente da instituição teve uma família feita refém e explosivo amarrado ao corpo pelos criminosos.

 

 

Já no município de Olinda Nova, o grupo, que em motocicletas e bem armado, tentou explodir caixas eletrônicos do Bradesco, mas não obteve sucesso.

 

 

O alerta ligado e o reforço nas atividades pela polícia, conforme levantado pelo Jornal Pequeno, estão relacionados, principalmente aos números assaltantes de alta periculosidade que foram soltos pela justiça.  Todos eles utilizam explosivos e armamento pesado, inclusive com potencial para derrubar helicópteros durante os crimes.

 

 

Entre os nomes estão os de Antônio Carlos da Silva Coelho, o "Carlinhos";  Rick Shenon Campelo Lopes, o “Magrinho”;  e Lucas Baggio Reis Machado.  Os três integram uma mesma organização criminosa e determinada há vários processos criminais no estado por participação em roubos as instituições financeiras.

 

 

Lucas, que é apontado como uma das lideranças da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), na região de Timão, e o "Carlinhos", estão cumprindo prisão domiciliar. No caso de Rick, não há informações sobre seu paradeiro.

 

 

Além disso, os dois roubos em bancos, ocorridos recentemente nas cidades de Criciúma / SC e Cametá / PA, onde quadrilhas, fortemente armadas, sitiaram os locais, usaram moradores como escudo e utilizaram de  muita violência durante a ação conhecida como "Novo Cangaço", também chamaram atenção e desencadearam ainda mais articulação dos órgãos de segurança.

 

 

 

OPERAÇÃO MARANHÃO SEGURO

 

Uma operação Maranhão Seguro foi criada especificamente para coibir as ações das associações criminosas que visam às instituições financeiras. As atividades são realizadas de forma ininterrupta, afirma a Polícia Civil.

 

 

 

Segundo o delegado-adjunto operacional da Delegacia Geral da Polícia Civil, Danilo Veras, é feito um mapeamento contínuo das regiões e cidades que podem ser alvos de ações dessas quadrilhas.

 

 

"Tanto a Polícia Civil quanto a Militar, com base nas informações, atuam nas localidades, seja com barreiras ou com patrulhamento urbano", explicou.

 

 

Veras destaca, também, que o trabalho investigativo feito pela Polícia Civil, por meio do Departamento de Combate ao Roubo a Instituições Financeiras (DECRIF / SEIC), ao identificar e capturar os suspeitos de participação nos roubos a bancos, garantia de uma ação efetiva impedindo que  os grupos executem os planejados.

 

 

Na cidade de Tuntum, por exemplo, foram localizados envolvidos e apreendidosexplosivos, armas de fogo e miguelitos, que é um apetrecho usado nos assaltos para furar pneus de veículos e impedir a perseguição da polícia.  O material, conforme a polícia, seria utilizada para assaltar uma agência no município de Formosa da Serra Negra.  Todos os presos já tinha passagens por roubos a banco na modalidade "Novo Cangaço" e "Sapatinho", e também tinha mandados de prisão em aberto.

 

 

De acordo com informações da Polícia Civil, de 2018 até a última sexta-feira (5), foram presas 249 pessoas com condutas sobre os bancos no Maranhão.

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